sábado, 4 de julho de 2009

Dando a cara a tapa


O resumo que entendo das palavras de Friedrich Wilhelm Nietzsche, é que viver é sofrer. Posso ter uma reação a isto, me dissolvendo e sentindo meu corpo definhar a cada momento. Mas o que os mais ignóbeis não sabem, é que nestas palavras está expressa uma maneira de valorização da vida.
Na verdade, não podemos almejar sermos Super-Homens ou, ao contrário, nos rebelarmos contra as incertezas que sempre irão ser nossas sombras e nos tornarmos anticristos.
No pensamento filosófico há sempre o incômodo por parte de quem busca saber, conhecer. Mas a quem este estranhamento persegue? São os bem-aventurados que não subvertem o sofrimento. Eles sabem que o sabor do niilismo, da preguiça do não entender, não valem de nada.
A certeza que temos é aquela que viemos parar neste mundo, como um sopro e que o que temos como missão é desfrutar de nossas capacidades e como diria Nietzsche:"A verdade não tem importância; verdades indubitáveis, objectivas e eternas não são reconhecíveis. A verdade é sempre subjectiva". Nas palavras do pensador, fica a esperança de vermos como a vida é verdadeiramente maravilhosa e que não somos apenas autodestruição. Somos por essência bruta, eternos criadores.