quarta-feira, 26 de maio de 2010

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come


Não tem conversa: realmente onde tem mato, tem cachorro. Bem, o melhor era que este dito popular não servisse de carapuça para o que está acontencendo com os animais alocados na SUIPA. Literalmente, cães-sem-dono e sem expectativas de vida.
Todos sabemos que boa parte das organizações não-governamentais, as ONG'S, não seguem um sistema de ajuda social, ambiental, animal, etc, sem haver - no mínimo - o enriquecimento ilícito dos seus criadores. É o que parece caber a Izabel Cristina Nascimento. Sim, este é o nome da cidadã que administra aquela "gaiola de pulgas".
Mas, felizmente, ela caiu nas mãos do Ministério Público. Depois dos escândalos de desvio de doações, de uma arrecadação de 600 mil mensais que ia parar em um suposto sítio, no qual tal "sujeita" diz ser uma extensão da SUIPA, o escândalo veio a tona. O principal fator de tanta revolta em minhas palavras, queridos leitores, vem agora: ATENÇÃO: mais de 98% dos animais que chegam a instituição morrem por doenças, ferimentos e, ao meu ver, maus-tratos pela administração desastrosa desta organização, que deveria servir de exemplo do que não deve ser feito.
Exemplo de qualidade de vida para os bichos, de preservação da dignidade daqueles que estão abandonados à própria sorte pelas ruas, e - em particular - reverter estas vidas para novos lares decentes e dar a eles donos responsáveis.
Bom, eu poderia ficar aqui apenas despejando a minha indignação e ira por tudo o que venho acompanhando sobre o caso, mas não quero. Confesso que nunca fui lá e que agora, a sensação de ir é maior e de trazer em meus braços pelos menos um daqueles amigos fiéis que podemos ter, também só aumenta.
O que eu quero deixar aqui, além do meu luto por tal situação, é a missão de fazer com que, pelo menos no Brasil, a adoção de animais seja algo real e que tantas pessoas que gastam com pedigree e raças de laboratórios, olhem também por outros, que são apenas vira-latas, mas que têm o mesmo amor pra dar.
PROMESSAS: PREFEITURA VAI CEDER UM LOCAL AO LADO DA INSTITUIÇÃO PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DOS CÂES E GATOS; VEREADORES QUEREM ABRIR CPI PARA APURAR O CASO; MINISTÉRIO PÚBLICO INVESTIGA DONOS DA INSTITUIÇÃO. COMPROMISSO É DÍVIDA.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A saga de um guerreiro


Meus últimos momentos diante da tela de projeção, em uma sala escura de cinema foi assistindo o épico Robin Hood, dirigido pelo talentoso Ridley Scott.
Eu, como qualquer pessoa acostumada a ir ao cinema, antes de me encaminhar naquele dia para a sessão das 18hs, li algumas críticas a respeito da nova saga do "Príncipe dos Bandidos". A maioria dos argumentos que li não eram favoráveis ao filme. As principais peripécias caíram sobre o protagonista, interpretado pelo ator Russell Crowe. Críticos diziam que ele estava fora de forma no filme e que sua atuação lembrava muito outro personagem de sua carreira, o Gladiador.
Na verdade, o que pude constatar é houve certo exagero por parte destas críticas. Até o famoso bonequinho do jornal O Globo não estava aplaudindo de pé.
Bom, em termos gerais, eu gostei do que vi e recomendo esta nova grande produção que ainda tem em seu elenco Cate Blanchett e Max von Sydow. Não há tantas razões assim para não assistir: pelo contrário, há fotografia bem feita, cenários exuberantes...Detalhe, foram inseridas cartelas no início e no final como se estivéssemos em uma super produção do renomeado DW Griffith, um ícone da Era Muda.
Apenas uma ressalva acerca do filme: Por que todo filme épico tem em sua batalha final uma confusão tamanha que não conseguimos entender muito bem o que está acontecendo?? A única coisa que dá para saber, é que o mocinho ganha a guerra e sai como o grande herói. Fica aí a pergunta.