sexta-feira, 27 de março de 2009

Ponto Final, mas ainda há reticências.

Lá vai mais uma etapa da vida que continua a passos largos. Em uma cerimônia de formatura, casamento e em fases definitivas de mudança do viver, como ter um filho ,apontam para um despertar de uma novo caminho que chegou.
No último dia 26, houve a Colação de Grau da turma 2008.2 de Comunicação Social da Universidade Estácio de Sá. Eu estava lá, era uma das formandas. Na verdade, achei que não iria dar a devida importância aquele momento, já que sabia que não iria encontrar muitas pessoas que fizeram parte da minha estrada acadêmica, por ter tido algumas decepções neste período e principalmente por já ter começado mais um desafio, a Pós-Graduação.
Logo que cheguei na casa de festa vesti a beca, vestimenta que me atordoou a noite inteira por causa do calor, mas que me trouxe um certo orgulho, me senti incrível. Flashes, arruma maquiagem aqui, o povo chegando para o cerimonial e a minha família, cadê? A moça responsável por enfileirar os formandos para a entrada triunfal no salão gritava e escutei:
- Isabela Farias?
- Oi! - respondi prontamente.
Só quando começou a Colação pude avistar os meus familiares, não encontrara com eles antes, apenas com dois amigos queridos que convidei. Bom, eles demoraram mas chegaram a tempo de vê-los durante boa parte do cerimonial com seus olhos de gratidão pelo meu feito. Foi tudo tão rápido que num piscar de olhos me vi com o "diploma" nas mãos (sim, porque o que recebemos foi um canudo com um papel sem valor). Confesso que fazer o juramento da profissão e a hora que tocaram o hino nacional foram emocionantes para mim. Quando tudo finalmente acabou, fui correndo para encontrar com aqueles que estão e estarão sempre comigo e que foram me prestigiar. Cheguei até eles e perguntei:
- E aí, gostaram?
- Meus parabéns, minha filha- meus pais.
- Parabéns Bela- Gabra
- Parabéns, meu amor- meu namorado.
- Parabéns- meu sogro timidamente.
Sim gente, acreditem...eu venci, concluí mais este sonho . Deixo este relato aqui para aqueles que tem difuculdades em reverenciar seus feitos e que deixam passar desapercebidos os momentos preciosos da vida. (clichê esse final, né?, hahaha). Basta!

domingo, 8 de março de 2009

A volta para uma reflexão




O retorno de um herói esportivo brasileiro neste 8 de março de 2009,D ia Internacional da Mulher, foi motivo para reflexões sobre o significado do que é torcer, vercer, perder....
O emblemático clássico paulista entre Palmeiras e Corinthians será lembrado como "O dia da volta da Fênix". Um jogo conflituoso entre arquinimigos foi marcado por um instante apoteótico: a volta de um herói brasileiro, Ronaldo Luis Nazário de Lima- O Fenômeno.
Ronaldo, atleta descoberto nos campos cariocas, contemplado três vezes como melhor jogador do Mundo e o maior artilheiro da História das Copas do Mundo viu uma luz renascer em sua carreira depois de uma fase "negra" em sua vida. Entre escândalos em sua intimidade, contusões e cirurgias neste tempo de três anos de "geladeira", Ronaldo mostrou que a perseverança, ainda mais no esporte, é fundamental e maior do que gana e rivalidade .
O Iluminado, como está sendo chamado pela Imprensa, demonstrou que o verdadeiro espírito da disputa é em primeiro lugar vencer seus próprios limites. A alegria foi tanta que o jogador, após o gol que o fez ver seu potencial renovado, não viu nada em sua frente e foi comemorar com a torcida corinthiana, chegou a derrubar um alambrado.
Agora chega-se ao ponto da reflexão: Ronaldo é um exemplo para todas as torcidas do Futebol. Um exemplo de que competição não é sinônimo de brigas e agressões. As torcidas organizadas devem se mirar na trajetória futebolística do craque e repensar se vale a pena torcerem com bandeiras dos seus times, ou com morteiros explosivos. A verdadeira "explosão" de um torcedor vem do seu grito ,como se chamasse a atenção de um daqueles que está no campo, vem dos olhos vidrados na TV quando não se pode ir ao Estádio. Não na vergonha impressa no vandalismo, nos cassetetes dos policiais, pelas famílias que não podem ir ao jogos por medo. Lembramos que este ato é um direito de todos os torcedores, idosos, de meia idade e novos.
Enfim, obrigada Ronaldo, pela sua perseverança e pela lição que deixa à todos aqueles que repensaram o verdadeiro sentido de torcer com o seu ato.