quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Brasil, país do futuro.


Está chegando o momento de o dever cívico ser feito por nós, o povo. Todos sabemos de cor a tal conversa, de que é preciso ter consciência para se escolher o melhor caminho para o país. O interessante é saber como o brasileiro qualifica alguém para representá-lo na camada política da sociedade.
Temos que admitir que esse período das eleições realmente, por muitas vezes, parece uma grande balbúrdia. O programa eleitoral, para muitos, é aquele espaço reservado pela lei na mídia, que só serve para atrapalhar o acompanhamento das novelas, dos noticiários, ou das séries americanas enlatadas. Sinceramente, nunca pensaram em mudar isto? Algo chato e que aparece cada sujeito, parecem rir da nossa cara.
Além de ter que aguentar esta gente, que normalmente fala a mesma coisa - " Sou Joãozinho, luto pela a educação, saúde e segurança para você. Meu número é ...", agora a moda é ter candidatos exóticos. Vide: Mulher Pêra, Melão, Tati-Quebra-Barraco, até o Tiririca fisgou o peixe.
Em meio a esses deboches, temos os debates, as passeatas partidárias, guerrinhas dos partidos nos jornais e os famosos dossiês , escândalos de tráfico de influência, mensalão, mensalinho, etc.
O pior de tudo isso, mas do que aturar o frisson das eleições, é ver as vendas de voto (vi isso de perto no interior do Rio de Janeiro), as trocas de favores, que na verdade são desfavoráveis somente ao cidadão eleitor. É vexatória a amnésia que toma conta da memória de muitos e, por outro lado, as fortunas que os eleitos conseguem com sonegações, subornos, desvio de contas, verdadeira orgia orçamentária.
Quem sabe daqui há alguns anos até um morador de rua possa ser um candidato?? Não brinco, talvez até arrisco a dizer que um ignorante, sem-teto, pode ser um bom político, melhor do que os sujeitos de colarinho-branco, especialistas na retórica política, que se mostram megalomaníacos, reacionários, utópicos, hipócritas.