domingo, 31 de maio de 2009

Turbilhão


É necessário escrever, extravasar para que se tenha esclarecimento. Quando não se sabe daonde nasce uma hostil tristeza, aquela que não se vê seu horizonte, apenas seus sintomas, é necessário. O medo faz parte do ser sofredor, assim como a dor. Mas o fundamental é o não-medo de enfrentar o que pesa em nossos ombros.
A dúvida que sangra em nos perseguir em tudo que vemos, cega-nos por não deixar o que há de tão mais proveitoso aparecer. O que resta agora é a pergunta: O que há de ser?Será apenas um passeio corriqueiro sem volta?. Não existe filosofia, psicologia, ou crença que nos faça ter esta resposta.
A verdade é que ninguém tem e nunca chegará a desvendar este segredo. Os indivíduos parecem que foram feitos para equilibrarem-se sobre uma corda amarrada com um nó forte, entre a angústia e a felicidade. A realidade mostra que entre o sorriso e o sofrimento há uma fronteira intransponível. Nós escolhemos de que lado ficamos. Isso é VIDA.

OBS: texto feito em um dia de pouca inspiração.

sábado, 2 de maio de 2009

Doença cega, perigo!


Com essa história de gripe suína, a nova ameaça de pandemia no Mundo, eu me pus a pensar algo trágicômico aqui com pensamentos aleatórios, que de tão absurdos em uma primeira impressão, depois chegaram ao campo da razão dentro de mim.
Bom, vontando a tal pandemia. O alarde exagerado da imprensa, comum e infelizmente assimilado pelas pessoas, me fez ter e ver idéias bem interessantes. O primeiro caso aconteceu em uma conversa com um colega de classe a respeito do assunto. Em meio às nossas críticas sobre o estardalhaço dos jornas por conta deste assunto, ele disse:
- Sabe que será um bom negócio vender essas máscaras. Vendo por R$5,00 uma!
Eu logo pensei que realmente seria algo viável. Por mais que parecesse absurdo, as pessoas iriam consumir de tal "assessório" e com um adendo, de forma desenfreada a partir do momento em que as máscaras entrassem em circuito.
Em um outro momento (este decisivo para este texto), recebi um link de uma foto na qual haviam dois fartos porcos tomando um delicioso banho de sol em plena Rua Lins de Vasconcelos, na zona norte do Rio. Vendo isto, pensei em uma comparação bizarra que me fez até rir. Aqueles porcos cariocas estavam ali por uma razão óbvia: Estavam fazendo a digestão de um belo banquete que receberam no Morro do Amor. Os animais estão literalmente de bucho cheio com alimento humano. Sim, quem mora perto dos morros aqui, sabe o destino de muitos corpos despachados na comunidade. Eu bem me lembro da época em que eu estagiava em um jornal que ficava no Rio Comprido e via mamãe porca e seus filhotes felizes da vida. Fechando o pensamento, comparei de forma sarcástica essa questão lastimável com a vã gripe. Rapidamente me veio a cabeça:"Não seria melhor esse povo se preocupar com um problema real e na porta das nossas casas, do que em algo que ainda nem chegou aqui no Brasil?
Bem, as nossas autoridades preferem nos colocar em alerta amarelo, vermelho, sei lá...Dizendo que o Brasil está preparado para se proteger do vírus. Será mesmo? Passageiros que vinham do México, país de origem da doença, não foram monitorados adequadamente pela ANVISA.
Por que não tiram as vendas dos olhos e façam com que aqueles fartos porcos passem por uma dieta de carne humana?
E para o meu amigo de classe: Vá em frente com o seu negócio que vai dar pé. Afinal, as pessoas já acabaram com o estoque dos remédios eficazes para a tal doença. Ganhe dinheiro, cara! haha.