quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Palmas para eles!


A criatividade dada ao homem por Deus ou por qualquer ser, essência, ou divindade que seja, não se engendra somente em algo mágico, mas sim, em algo que transcende os pesos, o que nos agarra no mundo.
A arte, a simples comunicação, aprendizados, mensagens que acumulamos nas coisas em que vimos despertarem através do ato criativo nos palcos dos teatros, pelas câmeras de tv, pelas telas e borrões,enfim....dentre tantas outras manifestações de alguém ,ou alguéns se colocando fora de si mesmos e revelando outra face diante de nós, é em si um encontro do criador, criatura e platéia, cuja a união disso tudo torna-se em espetáculo.
Toda esta introdução filosófica, para muitos mal-entendida e confusa, é apenas uma tentativa de expressar o quanto de impulsos dramáticos, poéticos, clichês, artísticos, me proporcionaram duas séries de tv que vi há pouco. "Clandestinos" e "Afinal, o que querem as mulheres?" tiveram tanto uma produção técnica, quanto de texto, que me deixaram estupefata.
Dar voz a uma obra tão rica como a de João Falcão e a embriagante vontade de fugir do comum de Michel Melamed, foram experiências de alto nível para a evolução do audiovisual brasileiro. Serão inesquecíveis as inúmeras interpretações dos jovens de "Clandestinos" e a loucura imagética e lisura textual de "Afinal, o que querem as mulheres?" Bom trabalho! Aliás, Magnífico!