terça-feira, 4 de agosto de 2009

A Fé que move montanhas

Nunca parei para pensar fielmente em crenças e na minha fé. Mas acontecimentos de agora me revelaram um cenário para repensar o trato que se deve levar e ter na vida em relação ao que não podemos ver, o que nos parece fantástico, o divino.
Minha reflexão começou com a chegada em Miguel Pereira, minha cidade natal, onde cresci e posso dizer que fiz minhas melhores amizades e tive as mais importantes experiências da minha existência. Sempre que estou por aqueles cantos, eu vou as palestras do centro espírita Luiz Gonzaga. Um lugar muito auspicioso - pegando carona nas Índias- , um lar de muita paz, onde eu conheci um homem digno de ser santo, o Zé Carlos. Bom, a sessão desta semana foi especial, com o tema "família" em questão. Aproveitei o momento para pedir por uma prima internada.
No segundo dia, conversei muito com um amigo, que como dizem, é "raspado no santo", sobre o cardecismo e de religião de uma maneira geral. Como aquela conversa contribuiu para as minhas reflexões, pude perceber que na verdade minha ligação com o divino é algo tão pouvo aprofundado em meu interior, como eu lido de maneira rasteira com a minha fé.
Pois é, não se pode negar que a juventude nos faz ser pouco atentos em evoluir espiritualmente. Talvez seja pelo fato de termos em nosso sangue um idealismo de imortalidade, ou porque tudo agora nesse mundo resolveu virar blasé mesmo. Sim, porque até a própria morte passa despercebida por nós.
Enfim, essas palavras são de certa forma uma homenagem a aquela minha prima internada que veio a falecer no dia de hoje. Ela também frequentava o Luiz Gonzaga e sempre foi um exemplo de ligação com Deus para toda família. Não estou de luto por ti Da Graça, como era chamada, pois sei que você foi em paz e serena.E na verdade, estou feliz por ver tantos aqui, pobres mortas, lembrando de ti de forma tranquila.Saudosos, mas com a alegria de suas lembranças.
Esteja em paz sempre, querida.

3 comentários:

  1. A espiritualidade plena é um questionamento filosófico. Só a auto-análise pode despertá-la. Acreditar em Deus não é o suficiente, é preciso ter certeza. E, para isso, só a vivência da espiritualidade trará a paz interior. Parabéns pelo texto.

    ResponderExcluir
  2. MEUS SENTIMENTOS, LAMENTO PELO OCORIDO.

    SAUDAÇÕES E ABRAÇOS DO SEU FIEL AMIGO E ADMIRADOR.

    ResponderExcluir
  3. Isabela, São Paulo escreveu: "Sabemos que, enquanto habitamos este corpo, estamos fora da nossa mansão, longe do Senhor, pois caminhamos pela fé e não pela visão." (2Cor 5,65)

    E o caminhar pela fé, o que é?

    Para mim é uma escolha bem sucedida, pois neste caminhar eu aprendo a perdoar, a ser cada vez menos orgulhosa, a buscar não ouvir a gritaria do meu ego no controle dos meus atos permitindo que em sintonia com o Espírito Santo de Deus eu passe a ser controlada pela vontade divina, pois já não sou eu que escolho o que devo fazer ....

    Um beijo grande de sua agora seguidora e admiradora

    ResponderExcluir